Diário de Viagem: Londres – Parte II
Chegou a hora de falar sobre os últimos dias de Londres (e da viagem!). Que tristeza, porque falar da viagem me fez revivê-la um pouquinho. Além disso, Londres virou meu lugar favorito. Se ainda não viu a primeira parte de Londres, clique aqui.
Torre de Londres
No terceiro dia, fizemos tudo por conta própria, sem grupo ou guia. Foi o dia mais cheio, queríamos fazer 3 passeios (Torre de Londres, London Eye e Madame Tussauds) sozinhos, sem transporte da agência, e conseguimos! Pedimos ajuda na recepção do hotel, o que foi ótimo, pois conseguimos comprar todos os ingressos já com eles, sem precisar enfrentar nenhuma fila. Por isso, sempre confira no hotel que você está hospedado sobre passeios turísticos. De manhã, fomos à Torre de Londres (compre os ingressos aqui), que acredite se quiser, era o lugar que mais queria conhecer na Europa, hahaha.
Como nossa linha de metrô estava fechada nesse dia, fizemos tudo de taxi. Não ficou caro, e foi legal andar no tradicional taxi londrino, e também mais rápido. Se você ficou curioso sobre a Torre ser o que eu mais queria conhecer, é porque a Torre tem várias coisas da época medieval, inclusive da era Tudor.
Traitor’s Gate (Portão dos Traidores) – Por onde entravam os prisioneiros na Torre
Local onde os guardas vigiavam. Ao lado, um dos portões nada convidativos.
Bloody Tower – Torre Sangrenta, onde os dois príncipes, filhos de Eduardo IV, foram assassinados (A história de Eduardo IV está sendo passada agora na série The White Queen, que estou assistindo e está muito boa!).
Vários acontecimentos históricos importantes da época de Henrique VIII e Ana Bolena, por exemplo, se passaram na Torre. Coisas inclusive muito distintas, como ter sido o local em que Ana Bolena ficou hospedada durante seu casamento, e também o local onde ela (e várias outras pessoas) foi decapitada. A Torre era, entre várias coisas, a prisão de Londres. A quantidade de relíquias dessa época foi o que me atraiu (e se você ainda não sabe, sou fascinada pela era Tudor, acho que já disse aqui um milhão de vezes). E sim, tem muita, muita coisa legal. Fiquei ainda mais empolgada com a Torre do que com o Castelo de Windsor, se é que isso é possível.
As duas armaduras de cima eram do Henrique VIII, e vendo todas elas, dá pra ver o quanto ele foi engordando com o tempo. A de baixo, no meio, era do filho dele, Eduardo VI. À esquerda, a de um cavalo, e à direita, a cota de malha que podemos tocar.
Objetos de tortura da época. O da esquerda é o Scavenger’s Daughter, usado para comprimir o corpo do prisioneiro. O da direita, é o Rack, ou Potro, usado para esticar.
Os prisioneiros tinham o costume de escrever nas paredes, alguns faziam até letras e desenhos mais elaborados. A imagem da direita dispensa comentários, né? Várias personalidades perderam a cabeça aí.
Homenagem no local onde vários prisioneiros foram decapitados, dentre eles, Ana Bolena e Catarina Howard.
Ela guarda muito mais coisas dos Tudor do que eu imaginava, e se pudesse, voltaria lá e ficaria por dias. Mas né, ainda tínhamos dois passeios pela frente, e uma manhã foi tudo o que eu tive. Além de relíquias dos Tudor e da era medieval, a Torre, como museu, guarda muitas coisas interessantes, como, inclusive, as Joias da Coroa. É demais, e acho um passeio super válido, apesar de não ser tão conhecido. Vale a pena!
Um teatrinho lá dentro, super engraçado!
Um dos corvos da Torre. De acordo com a lenda, o dia em que os corvos sumirem da Torre, Londres cairá.
Eu com dois Yeomen Warders, ou Beefeaters, que são os guardas da Torre. Hoje, são mais guias, e são super simpáticos. Só não peguei o passeio com eles de guia porque só acontece à tarde, e eu fui na parte da manhã. Comprei um áudio em português como guia. Vende na entrada e é baratinho.
Depois fomos à London Eye (ingressos e informações aqui). Medrosa como eu, confesso que estava com um pouco de medo, mas só nos primeiros minutos. Depois, a gente vai vendo como é seguro, silencioso, e como nos passa segurança. As vistas são maravilhosas e é muito bom, vale a pena também.
Almoçamos em frente à London Eye, e experimentei o famoso hot dog (sem molho ou qualquer outro ingrediente, porém gigante). Depois, fomos ao Museu Madame Tussauds (ingressos e infos aqui), que também superou minhas expectativas.
Eu com Henrique VIII, homi bravo! E gordo.
Claro, os bonecos de cera são incríveis, e ninguém consegue ir sem tirar, no mínimo, 500 fotos, mas além dos bonecos de cera, a casa tem outras atrações que eu não sabia. Não vou estragar essa surpresa, mas gente, vá! É muito bom, e eu gostei mais das outras atrações do que dos bonecos de cera em si. Dica: se estiver com medo de ir em uma certa atração de terror, vá mesmo assim, porque sou a pessoa mais medrosa do mundo, estava quase desistindo e fui de última hora, foi tranquilo. Mas dá para passar por outra portinha ao lado para fugir. Eu apenas gritei e ri muito, e fui olhando para baixo, então não me assustei ;)
E não é que ainda consegui ver neve? Hahaha
Os passeios acabaram aí. No dia seguinte, ainda tivemos a manhã inteira livre, então voltei à Oxford Street para mais compras, pra gastar o dinheiro que tinha sobrado, haha. Nesse dia já acordei super triste porque foi o último. Com certeza ainda volto à Londres, e em todos os outros lugares que fui e amei. E ainda tem muito mais coisa pra conhecer, e espero poder dividir aqui no Julândia o quanto antes, e que continuem me acompanhando. Ainda farei posts dedicados à dicas de compras na Europa, tenho certeza de que vão gostar! Só um comentário estranho: não peguei um dia sequer de chuva em Londres! Amo Londres e parece ser recíproco, hahaha.